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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

domingo, 31 de julho de 2016

ACADEMIA DE VERÃO DA JUVENTUDE MONÁRQUICA PORTUGUESA


Mensagem do Presidente da JMP
para os participantes candidatos à Academia de Verão
“Só com a consciência, bem viva, do que somos, será possível levar a nossa mensagem a cada um dos jovens portugueses. Somos patriotas e por isso queremos o Rei, chefe natural, na cúpula do Estado, como elemento de moralização do sistema político e de equilíbrio entre as instituições. Não somos monárquicos por qualquer outro motivo. Só Portugal nos motiva.
Teremos bem esta consciência? Sabemos o que é ser monárquico? Percebemos o que é Portugal no mundo de hoje? Faz sentido ser patriota? Como monárquicos, sabemos adaptar a mensagem à juventude portuguesa? Como chegar a ela? Estas e outras questões serão debatidas na nossa Academia de Verão. Espero ver-te lá para aprendermos juntos e, como sempre, festejarmos Portugal.




Vem! Participa, por Portugal!”

Inscrições aqui.



Juventude Monárquica Portuguesa

sábado, 30 de julho de 2016

FUNDAÇÃO D.MANUEL II NA CONFERÊNCIA DAS COMUNIDADES LUSO-ASIÁTICAS

Malaca1
Sucesso na 1ª Conferência das Comunidades Luso-Asiáticas, Fundação Dom Manuel II foi convidada de honra

Entre os dias 27 e 30 de Junho de 2016, decorreu em Malaca a 1ª Conferência das Comunidades Luso Asiáticas. Um evento organizado pela comunidade luso-descendente do famoso Bairro Português, que procurou juntar os representantes das diversas comunidades dispersas pelo continente asiático e que têm como denominador comum uma ascendência que remonta aos antigos marinheiros e soldados portugueses do séc. XVI.
Assim, presentes estiveram personalidades como Xanana Gusmão, ex-Presidente da República e Primeiro-Ministro de Timor-Leste, actual Ministro do Planeamento e Investimento Estratégico daquele país, mas também Fernando Nobre, Fundador e Presidente da Fundação AMI. Em representação do Estado Português esteve o Embaixador de Portugal em Jacarta, Joaquim Moreira de Lemos, e o Embaixador de Portugal em Banguecoque, Francisco Vaz Patto, este último, portador de uma mensagem do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, destinada à ocasião.
Entre as diversas comunidades luso-descendentes em presença estiveram os burghers, do Sri Lanka, a comunidade de Tugu, da Indonésia, a anterior Presidente de Pangim, Goa, Sra. Carolina Pó, a comunidade euro-asiática de Singapura e uma representação da comunidade macaense e Hong Kong.
Entre os convidados de honra destacou-se a Fundação Dom Manuel II, que, na impossibilidade da presença do seu Presidente, S.A.R. o Senhor Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, assegurou a devida representação ao longo de todo o programa do evento. A Fundação Dom Manuel II vem, desde já dois anos, acompanhando a comunidade do Bairro Português, particularmente na dimensão cultural e na preservação e promoção da sua matriz identitária, numa colaboração que se pretende cada vez mais intensa. S.A.R., o Senhor Dom Duarte Pio, esteve presente junto daquela comunidade em 2015, onde teve a oportunidade de oferecer um novo sino de bronze, há muito desejado pelo bairro, e que se encontra na praça principal. A Fundação está, ainda, a envidar esforços conjuntamente com a Presidência da Região Autónoma da Madeira, com vista ao apetrechamento de um dos grupos folclóricos do bairro com os trajes típicos daquela região lusa.
O evento contou com uma ampla participação da comunidade local, bem como de alguns académicos convidados, que apresentaram comunicações sobre o crioulo e a preservação dos seus aspectos linguísticos, bem como sobre a cultura musical e a história daquela comunidade.
O responsável pela organização, Joseph de Santa Maria, aproveitou a ocasião para apelar a Portugal para “assumir a sua responsabilidade moral” para com estas comunidades, reconhecendo a sua existência e pugnando junto da CPLP para que seja equacionada a criação de uma fundação, a ser gerida pela própria CPLP, que assegure um esforço por parte dos países membros para se evitar a desintegração da “herança cultural portuguesa-asiática e dos idiomas portugueses-asiáticos”, em extinção acelerada. A Conferência das Comunidades Luso Asiáticas pretende firmar-se como um evento bienal, que venha a aumentar o leque de participação destas comunidades e alternando o seu local em cada edição, tendo ficado em aberto a possibilidade da mesma se vir a realizar em Timor-Leste, em 2018.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

AUTARCAS MONÁRQUICOS HOMENAGEARAM PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU

@ Palácio presidencial com Sua Excelência o Presidente da Guiné-Bissau Dr. José Mário Vaz.

Cerimónia de entrega da Medalha de Honra da APAM - Associação Portuguesa dos Autarcas Monárquicos, onde foi endereçado convite da APAM e Fundação Oureana ao Presidente da Guiné-Bissau para visitar o Santuário de Fátima.



NOTÍCIA LUSA

«A Associação Portuguesa de Autarcas Monárquicos (APAM) homenageou hoje o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, com uma medalha de honra, naquela que é a mais alta distinção da organização, disse o seu presidente, Manuel Beninger.

Uma delegação da APAM encontra-se em Bissau, acompanhada de empresários que pretendem investir na Guiné-Bissau e hoje foram recebidos pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, aproveitando o encontro para homenagear o chefe de Estado guineense.

“A Guiné-Bissau merece-nos todo o respeito. Um país fantástico, acolhedor e que nos abraçou desde que aqui chegámos, que tem abraçado não só a comunidade portuguesa, mas toda comunidade lusófona”, defendeu Manuel Beninger.

O presidente da APAM enfatizou que a distinção ao chefe de Estado guineense é a demonstração de afecto entre os povos de Portugal e da Guiné-Bissau.»

A defesa da Causa monárquica e do Chefe da Casa Real de Portugal, na pessoa de SAR o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, extravasa em muito as fronteiras terrestres portuguesas.
(Bissau, Guiné-Bissau, África)

quinta-feira, 28 de julho de 2016

ANIVERSÁRIO DE DOM AFONSO I HENRIQUES


A 25 de Julho de 1111, nascia o Infante Dom Afonso Henriques, filho da rainha D. Teresa e de D. Henrique de Borgonha, Conde de Portucale, com cujas armas se ilustrou o nome Portugal. A Ele, Rei Fundador, que tinha por avoengos os Imperadores romanos da Dinastia Comnenus e Paleólogo, os Reis Capetos de França, o Imperador da Hispânia devem-se os Actos que levaram ao Nascimento de Portugal: no dia 24 de Junho de 1128, à dianteira dos barões e fidalgos portucalenses, Dom Afonso Henriques defrontou no campo de São Mamede, perto de Guimarães as forças galegas comandadas por Dona Teresa e por Fernão Peres de Trava, derrotando-os naquela que ficou conhecida pela Batalha de São Mamede e que marcou a Fundação da Nacionalidade Portuguesa, uma vez que o Infante Dom Afonso Henriques avoca a si o governo do Condado Portucalense, com pretensões de independência. Não é ainda após esta Batalha que se auto-intitula Rei, Rex Portucalensis, pois com duas frentes de Batalha – uma contra Leão e Castela, outra contra os sarracenos –, tal só se viria a acontecer após a Batalha de Ourique, em 1139, quando arrasou os mouros e consegue uma importante vitória que o engrandece sobremaneira e assim declara a Independência face a Castela-Leão. Nascia, assim, em 1139, o Reino de Portugal e a sua 1.ª Dinastia, com El-Rei Dom Afonso I Henriques de Borgonha. Em 1143, quando assina a Paz em Zamora com o Primo Rei de Castela e Leão, onde é reconhecido como Rei, Dom Afonso Henriques usava já o título havia três anos, desde o torneio de Arcos de Valdevez, em 1140, após o episódio de Ourique. Mas desaparece, assim, e só aí, a designação histórica de Condado Portucalense e nasce o Reino de Portugal.

Miguel Villas-Boas - Plataforma de Cidadania Monárquica

terça-feira, 26 de julho de 2016

ROTA D. CARLOS, UM REI EM CASCAIS


D. Carlos Fernando Luís Maria Vítor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão de Bragança Sabóia Bourbon e Saxe-Coburgo-Gotha, filho primogénito dos Reis D. Luís e D. Maria Pia, nasceu no Palácio da Ajuda, a 28 de Setembro de 1863.

Em Cascais, mercê das condições privilegiadas da sua enseada, D. Carlos encontrou o cenário ideal para apurar interesses artísticos, aptidões desportivas e uma curiosidade científica insaciável, beneficiando do facto de, a partir de 1870, a Família Real se instalar na Cidadela, no período do ano consagrado à prática dos banhos de mar.

D. Luís soube transmitir a D. Carlos o seu fascínio pelo oceano, oferecendo-lhe, em 1878, por ocasião do seu 15.º aniversário, o palhabote Nautilus, no mesmo dia em que Cascais assistiu à primeira experiência de iluminação eléctrica em Portugal.
 
Partamos, assim, à descoberta de alguns dos locais que fizeram parte da história de um Rei que tanto amou Cascais!


1. Casa D. Maria Pia
Avenida Marginal, n.º 18 | Rua D. António Guedes de Herédia, n.º 3 B, Monte Estoril

Construída na última década do século XIX, em posição dominante sobre a escarpa da costa do Monte Estoril, esta casa, ainda hoje imagem de marca do Monte Estoril, foi adquirida pela Rainha D. Maria Pia, para utilização durante o período do ano consagrado aos banhos de mar, em 1893, quatro anos depois do falecimento do Rei D. Luís na Cidadela de Cascais e da ascensão de D. Carlos ao trono. No entanto, em função da sua privilegiada localização também viria a ser utilizada durante grandes períodos no inverno, assumindo, então, a designação de Paço do Estoril, que se manteria até à implantação da República, em 1910.
 
2. Praia da Rainha 
Cascais

A enseada que abriga a Praia da Rainha foi outrora conhecida por Boca do Asno, provavelmente devido à sua forma. Cedo este pequeno areal, protegido do vento e da ondulação, se transformou no preferido da Rainha D. Maria Pia, que o elegeu para os banhos de mar dos príncipes D. Carlos e D. Afonso. Seria também nesta praia que a Rainha D. Amélia, mulher de D. Carlos, salvaria, em 1900, um pescador que se encontrava prestes a afogar-se…
 
3. Praia da Ribeira
Cascais

A presença sazonal da Família Real em Cascais, a partir de 1870, em função da moda dos banhos de mar, transformou a vila na rainha das praias portuguesas, obrigando os pescadores a cederem aos banhistas parte da Praia da Ribeira, assim designada por aí então desaguar a Ribeira das Vinhas.

Foi a partir deste areal, hoje conhecido por Praia dos Pescadores, que D. Carlos impulsionou a prática da vela, do remo e da natação, transformando Cascais no mais prestigiado campo de regatas em Portugal, onde se disputou, por exemplo, em 1893, a primeira corinthian race nacional, regata em que as embarcações correm tripuladas apenas por amadores ou, em 1898, a primeira regata internacional nas nossas águas.
 
4. Avenida D. Carlos I
Cascais

A estada da Família Real no Palácio da Cidadela a partir de 1870 acentuou a necessidade de construção de uma nova via de acesso à Praia da Ribeira. A Avenida D. Carlos I, inaugurada em 1899, em homenagem ao Rei, que a terá ajudado a pagar, transformou-se num dos eixos fundamentais da vila e em mostruário da arquitectura de veraneio, então em voga, de que a Casa Silva Leitão, projectada em 1896, com seu telhado pontiagudo, constitui belíssimo exemplar.
 
5. Passeio Maria Pia 
Cascais

Este passeio contíguo à Cidadela de Cascais era local de passagem obrigatória dos elegantes instalados na vila para a prática dos banhos de mar, razão pela qual foi baptizado, em 1890, como Passeio Maria Pia, em homenagem à Rainha, mãe de D. Carlos.
 
6. Marégrafo
Passeio Maria Pia, Cascais
Marcação de visitas: 214 815 907/55 | museumar@cm-cascais.pt

Tendo por função a medição do nível médio das águas do mar, o Marégrafo de Cascais, que estava ligado ao laboratório oceanográfico de D. Carlos, foi instalado em 1882, vindo a ser deslocado cerca de 30 metros, para a sua actual localização, em 1900.

O sistema de medição, composto por uma bóia num poço, ligada a um relógio de alta precisão e a um cilindro horizontal que permite o registo gráfico das oscilações da bóia, ainda funciona e é visitável por marcação.
 
7. Palácio da Cidadela
Avenida D. Carlos I, Cascais
Aberto de 4.ª a domingo, 14h00-20h00

A Cidadela é uma fortificação compósita, que resultou de mais de quinhentos anos de sucessivas construções e readaptações. Tendo por base a Torre de Cascais, mandada construir em 1488 pelo Rei D. João II, veio a ser integrada, no último quartel do século XVI, na Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e depois de 1640 na fortificação que hoje conhecemos.

A porta de armas era o único acesso ao seu interior, que se organizava a partir de um pátio central, em torno do qual se dispunham quatro quarteirões: o de Santa Catarina, junto às antigas Casas do Governador – onde a partir de 1870 os Reis D. Luís e D. Maria Pia instalaram o Paço Real de Cascais – os de S. Pedro e de Santo António, que se destinavam à guarnição, e o de S. Luís, onde funcionava o hospital. Sob o pátio construiu-se uma grande cisterna, de planta quadrangular, com abóboda assente em nove colunas. Do conjunto destaca-se, ainda, a Capela de Nossa Senhora da Vitória.

O projecto de adaptação da Cidadela enquanto residência da Família Real, a partir de 1870, foi entregue a Joaquim Possidónio Narciso da Silva. Para o efeito, o arquitecto gizaria a ligação das Casas do Governador ao Pavilhão de Santa Catarina, que confinava com a Praça de Armas, redimensionando salas, decorando vestíbulos e salões e criando um salão de banquetes e uma ligação direta para o coro alto da Capela de Nossa Senhora da Vitória.

O Rei D. Luís veio a falecer, no Paço de Cascais em 1889, sucedendo-lhe D. Carlos, que promoveu profundas alterações no edifício, onde instalou o primeiro laboratório português de biologia marinha, em 1896, mandando acrescentar, para o efeito, em 1902, um terceiro piso sobre o antigo Pavilhão de Santa Catarina. O Palácio veio, depois de 1910, a receber os Presidentes da República, funcionando, mesmo, como residência oficial de Óscar Carmona, de 1928 a 1945.

Depois de muitos anos sem utilização, já em acentuado estado de degradação, seria alvo de uma profunda intervenção de reabilitação e restauro, entre 2007 e 2008. Cumpre hoje as funções de residência oficial do Presidente da República, assegurando simultaneamente o acesso às suas salas de aparato e dependências plenas de história, através de visitas guiadas, promovidas pelo Museu da Presidência da República.
 
8. Teatro Gil Vicente
Largo Manuel Rodrigues Lima, n.ºs 7-13, Cascais
Marcação de visitas: 214 830 522

Inaugurado em 1869, com quinhentos lugares, por iniciativa de Manuel Rodrigues Lima, este espaço cultural segue as linhas clássicas do palco à italiana. O edifício é um corpo retangular com fachada principal na face mais curta, marcada por três portas emolduradas por cantaria, segundo um modelo do século XVIII, a que sobrepõem três janelas "de verga" semicircular. A platibanda com balaustrada apresenta, ainda, sobre os cunhais, florões de barro. 

Durante décadas esta sala de espectáculos desempenhou um papel essencial no quotidiano das elites instaladas em Cascais, por meio da promoção de concertos e peças de teatro a cargo de artistas vindos expressamente de Lisboa e até de récitas de amadores. Constituía, assim, um dos palcos da convivialidade da alta sociedade “a banhos” em Cascais, que beneficiou, muitas vezes, da presença da Família Real.
 
9. Sporting Club de Cascais | Museu do Mar Rei D. Carlos
Rua Júlio Pereira de Mello, s/n.º, Cascais

Foi na Parada, antiga área de instrução militar das tropas aquarteladas na Cidadela de Cascais, que se instalou, em 1879, o Sporting Club de Cascais, sociedade desportiva e recreativa de acesso condicionado, onde se reuniam os mais prestigiados banhistas. Para além dos bailes que organizava, o clube, que cedo se transformou no centro da vida social da vila, notabilizar-se-ia, ainda, pela introdução de diversas modalidades desportivas em Portugal, casos do ténis, em 1882 – que o Rei D. Carlos tanto apreciava – ou do futebol, no ano de 1888.

Hoje funciona neste edifício o Museu do Mar, formalmente inaugurado em 1992 e rebaptizado enquanto Museu do Mar – Rei D. Carlos no ano de 1997, em homenagem ao monarca, fundador da oceanografia portuguesa. Entre os diversos núcleos expositivos destacam-se os dedicados à arqueologia subaquática, à memória da comunidade piscatória local, a D. Carlos e à ciência oceanográfica e à biodiversidade do mar de Cascais.
 
10. Esplanada de tiro aos pombos 
Santa Marta, Cascais 

Era nesta esplanada em Santa Marta, já desaparecida, que a alta sociedade assistia ou praticava (a)o tiro aos pombos, como sucedia com D. Carlos, ainda hoje recordado pela sua extraordinária pontaria. O tiro e a caça constituíam duas das suas grandes paixões, chegando, mesmo, a roubar horas ao sono para poder praticar…
 
11. Casa de S. Bernardo
Av. Rei Humberto II de Itália, s/n.º, Cascais

A casa de Bernardo Pinheiro de Melo, secretário e amigo de D. Carlos, que o distinguiria, em 1895, com o título de 1.º Conde de Arnoso, foi local privilegiado de convívio para os “Vencidos da Vida”, de que faziam parte algumas das mais destacadas personalidades da vida cultural portuguesa da época, como Eça de Queirós, Ramalho Ortigão e, apesar de se considerar um confrade suplente, o próprio Rei.

D. Carlos, que estudara desenho com Teodoro da Mota e pintura com Tomás da Anunciação, Miguel Ângelo Lupi e Enrique Casanova, cedo se consagraria enquanto um dos expoentes do naturalismo português. Conhecem-se vários trabalhos representando Cascais assinados pelo monarca, que aproveitava a pacatez da varanda da Casa de S. Bernardo para aguarelar e desenhar alguns objectos, como pratos e abat-jours, que oferecia, depois, ao dono da casa.
 
12. Casa dos Condes de Olivais e Penha Longa
Av. Rei Humberto II de Itália, n.º 7, Cascais

Em 1886, D. Carlos casou-se com a Princesa Amélia de Orleães, filha dos Condes de Paris, passando, a partir desta data, por ocasião da estada em Cascais, a residir numa casa cedida pelos Condes de Olivais e Penha Longa. Construir-se-ia, pouco depois, um enorme passadiço de acesso à Cidadela, de forma a permitir a comunicação entre as duas habitações reais.

Este belíssimo exemplar da designada arquitectura de veraneio foi recentemente alvo de uma importante obra de ampliação, de forma a receber o Farol Design Hotel.

domingo, 24 de julho de 2016

D.DUARTE EM OUTUBRO NA MADEIRA PARA ATRIBUIÇÃO DA ORDEM DE MALTA

*Com Rui Marote
A igreja do Monte servirá de palco, a 15 de Outubro deste ano, à entrega da Ordem de Malta a um madeirense, Alberto Artur Ornelas Vasconcelos Jardim, residente em Santarém, e ao arquitecto João Paredes, cônsul honorário do Brasil na Madeira.
Pela primeira vez, a cerimónia de imposição desta Ordem realizar-se-á fora do território nacional (?). A cerimónia, que supostamente impõe fanfarra militar, será presidida pelo bispo do Funchal, D. António Carrilho, e pelo embaixador da Ordem em Portugal, Miguel Polignac de Barros. Deslocar-se-ão também por essa altura à Madeira Dom Duarte de Bragança, o seu irmão D. Miguel e os netos do imperador Carlos da Áustria (que se encontra sepultado no Monte), uma vez que o também beato pertencia à supracitada Ordem.
A Ordem de Malta, originalmente Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, é uma organização internacional católica que começou como uma ordem beneditina, fundada no séc. XI na Palestina, durante as Cruzadas. Rapidamente, porém, tornou-se numa ordem militar cristã, encarregada de assistir e proteger os peregrinos cristãos na Terra Santa. Tinha como padroeiro São João Esmoler, patriarca de Alexandria (550-619).
Actualmente, a Ordem de Malta é uma organização humanitária internacional, que dirige hospitais e centros de reabilitação, e inclui mais de doze mil membros, 80 mil voluntários permanentes e 20 mil profissionais de saúde associados, incluindo médicos, enfermeiros e paramédicos.

RESTAURAÇÃO DA MONARQUIA NA GRÉCIA


Não é apenas a Roménia que parece estar cada vez mais próxima de restaurar sua Monarquia; na Grécia, frente aos desastres causados por sucessivos Governos e o fracasso retumbante da União Europeia, começa a surgir um sentimento pró-monárquico.

Os monárquicos gregos apontam, com toda razão, que somente os países monárquicos poderão se manter estáveis em uma Europa à beira da calamidade, e lembram que o actual Primeiro Ministro, Alexis Tsiparas, disse, recentemente, que pode haver uma consulta popular acerca do papel do Chefe de Estado.

Questionando a validade do Plebiscito de 1974, que aboliu a Monarquia na Grécia, os monárquicos sugerem reconduzir o Rei Constantino II dos Helenos à Chefia do Estado, através de uma restauração monárquica. Com relação a esse assunto, Sua Majestade disse estar disposto a servir ao seu povo, caso assim queiram os gregos.

O Rei dos Helenos foi exilado em 1967, quando tentou impedir um golpe de Estado por parte dos militares, de modo a garantir a democracia em seu País e o bem-estar de seu povo; o Plebiscito, realizado em 1974, foi flagrantemente fraudulento, com Sua Majestade impedido de retornar à Grécia durante a campanha. Após décadas no exílio forçado, o Rei retornou à Pátria há alguns anos, e o que se viu, pela reacção popular, é que Sua Majestade permanece imensamente bem-quisto pelos gregos, mesmo após mais de quarenta anos. 

Foto: Sua Majestade o Rei dos Helenos, acompanhado por sua Augusta esposa, Sua Majestade a Rainha dos Helenos, nascida Princesa Ana Maria da Dinamarca, e seu primogénito e nora, Suas Altezas Reais o Príncipe Herdeiro Paulo e a Princesa Herdeira Maria Chantal da Grécia.

sábado, 23 de julho de 2016

MILHARES DE RUSSOS HOMENAGEARAM OS MÁRTIRES DA FAMÍLIA IMPERIAL

 
 A tradicional procissão da igreja ortodoxa em homenagem aos Santos Mártires da Família Imperial Russa, foi realizada nas noites de 16 e 17 de Julho em Ekaterinburgo, Rússia.

 

 

 

BOAS FÉRIAS, MONÁRQUICOS!


Estamos na estação do Verão, a tão aguardada época em que, após um longo ano de trabalho, os portugueses optam, normalmente, pelo período de vilegiatura! Com a certeza de que possuímos o melhor dos melhores Países do Mundo para veraneio é altura de se iniciar ou pelo menos a pensar fazer as merecidas férias.
Para a já incontornável Plataforma de Cidadania Monárquica foi, também, mais um ano de crescimento e afirmação tendo completado a 15 de Maio último o seu 3.º Ano de existência.
Estamos, hoje, quase nos 3.800 Seguidores na nossa Página no Facebook, motivo pelo qual agradecemos a todos os nossos Seguidores e Amigos que têm a gentileza de acompanhar as nossas publicações que fazem a abonação do retorno da Monarquia a Portugal.
Por isso mesmo no período estival, a Plataforma de Cidadania Monárquica continuará a produzir os seus conteúdos, apesar de não o ir fazer com a cadência habitual, mas mais espaçadamente, sendo que isso parece corresponder à vontade dos seus Seguidores e Amigos.
Viv’ó Rei! Viv’á Monarquia!
Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

sexta-feira, 22 de julho de 2016

ESTAS SÃO AS LEIS DA HERANÇA DO NOSSO REINO



Eu, Dom Afonso filho do Conde D. Henrique, e da Rainha Dona Teresa neto do grande D. Afonso, Imperador das Espanhas, que pouco há que pela divina piedade fui sublimado à dignidade Rei.
(…) Viva o Senhor Rei Dom Afonso, e possua o Reino. Se tiver filhos varões vivam e tenham o Reino, de modo que não seja necessário torná-los a fazer Reis de novo. Deste modo sucederão. Por morte do pai herdará o filho, depois o neto, então o filho do neto, e finalmente os filhos dos filhos, em todos os séculos para sempre.
(…) Estas são as leis da herança de nosso Reino, (…), e disseram, boas são, justas são, queremos que valham por nós, e por nossos descendentes, que depois vierem.’ 

- excerto das ACTAS DAS CORTES DE LAMEGO

OUVIR E PARTILHAR O PRIMEIRO TRABALHO DE CONSTANÇA DE SOUSA E MELO




Uma pequena descendente de uma das famílias mais nobres de Portugal e de linha directa a Richard Wagner a assumir o seu papel na responsabilidade que lhe cai nos ombros.

ESTÁ REALMENTE FABULOSO! PARABÉNS CONSTANÇA!


quinta-feira, 21 de julho de 2016

LANDAU DO REGICÍDIO SAI DO MUSEU DOS COCHES PARA VILA VIÇOSA

O "Landau do Regicídio", o veículo onde seguia a Família Real, a 1 de Fevereiro de 1908, e no qual morreram o Rei D. Carlos I e o Príncipe herdeiro, D. Luís Filipe, vai deixar, na terça-feira, o Museu dos Coches para ser deslocado para o Paço Ducal de Vila Viçosa, onde vai ficar durante um ano.
A mudança resulta de um protocolo celebrado, em Abril de 2015, entre a Fundação Casa de Bragança e a Secretaria de Estado da Cultura que prevê, entre outros pontos, que o trágico landau passa a andar em itinerância anual entre o Museu Nacional dos Coches, em Belém, e o Palácio de Vila Viçosa, no Alentejo.
A deslocação está a levantar um coro de críticas dos especialistas. De acordo com duas cartas a que a Renascença teve acesso, dirigidas à directora do Museu dos Coches, há riscos de deterioração para o coche em causa.
A Associação Portuguesa de Atrelagem opõe-se à deslocação para Vila Viçosa por considerar que há falta de condições técnicas no palácio alentejano dos Bragança para assegurar a conservação do bem.
O vice presidente da Associação, José Folque Mendoça, diz à Renascença que "as condições que existem no novo Museu dos Coches foram criadas para proteger e dar longevidade não só às peças do século XVII e XVIII que lá estão, mas também às peças do século XIX que carecem de três vectores muito importantes - a temperatura, humidade e insectos xilófagos - e essas condições não são asseguradas nos espaços da Fundação Casa de Bragança".
Folque Mendoça sublinha que o Landau do Regicídio tem “um valor histórico” muito importante, "quer para monárquicos quer para republicanos” e também para a cidade de Lisboa, palco do regicídio.
Na carta dirigida à directora do Museu Nacional dos Coches, a Associação Portuguesa de Atrelagem sublinha que "a eventual deslocação, mesmo que periódica, para um local que historicamente muito pouco tem a ver com o referido veículo, não reunindo as melhores condições técnicas de temperatura, humidade etc, e com fraquíssima exposição ao público irá desvirtuar a mais importante colecção do mundo de veículos hipomóveis”
Da mesma opinião é um dos maiores especialistas mundiais na matéria. O francês Jean-Louis Libourel também escreveu à directora do museu a alertar para os riscos quanto à integridade do landau, peça de valor histórico ligado á cidade de Lisboa.
Causa Real diz que o landau é de Lisboa
Ouvidos pela Renascença, os monárquicos consideram que a itinerância comporta riscos. O presidente da Causa Real, António Sousa Cardoso, até admite que a deslocação entre os dois espaços expositivos poderia permitir “melhor acesso público”, mas sublinha que "estas peças são delicadas e precárias, têm condições de conservação muito específicas e singulares”, pelo que a itinerância "pode pôr em causa o próprio bem”.
"Se temos um Museu dos Coches, todas as pessoas que querem ver os coches ou um landau histórico como este é ao Museu dos Coches que vai", defende Sousa Cardoso, para quem o landau onde morreu D. Carlos "é um património principalmente de Lisboa e dos lisboetas.”
Vila Viçosa rebate críticas
Na origem desta polémica está um protocolo assinado em Abril de 2015 entre o então presidente da Fundação Casa de Bragança, Marcelo Rebelo de Sousa, e a Secretaria de Estado da Cultura, que prevê que Vila Viçosa fique com o landau ano sim, ano não.
O mesmo protocolo permitiu que o Paço Ducal passasse a ser responsável por cerca de 80 coches ali depositados. À Renascença, a directora do palácio de Vila Viçosa, Maria de Jesus Monge, indica que, nos últimos 30 anos, os coches que ali estiveram depositados estavam sob a responsabilidade de conservação do Museu Nacional dos Coches.
Maria de Jesus Monge lembra que "o landau esteve em Vila Viçosa desde os anos 80 até 2008, altura em que foi levado para Lisboa, para as comemorações do centenário do regicídio" e que "deveria ter voltado três meses depois para vila Viçosa", o que não aconteceu.
O Landau do Regicídio, que pertence à colecção do Palácio Nacional da Ajuda, ficou desde então no Museu Nacional dos Coches. Foi o primeiro coche a ser mudado das instalações do antigo picadeiro para o novo edifício do Museu Nacional dos Coches, em Belém.
Confrontada com as críticas às condições do Paço de Vila Viçosa, a directora garante que as infestações detectadas no edifício são tratadas. "É verdade que há humidade em Vila Viçosa, nos meses de frio. O frio não permite que se desenvolva o xilófago. Por outro lado, temos calor. Quando está calor, não há humidade e, pela mesma razão, não há xilófago", argumenta.
"Há um período, tanto no início da Primavera como no início do Outono, em que supervisionamos as colecções de forma diferente para garantir que não há infestações. De vez em quando, há “problemas, mas são imediatamente atacados", enfatiza.
Para Maria de Jesus Monge, o Palácio do Vila Viçosa, de onde partiu a família real antes do regicídio, é a “casa do Rei D. Carlos” e, como tal, "é uma mais-valia para o Paço ter o landau do regicídio em exposição".
Resultado de imagem para RADIO RENASCENÇA

COMUNICADO: OS BRASÕES DOS JARDINS DA PRAÇA DO IMPÉRIO


Comunicado
Os brasões dos jardins da Praça do Império

A Real Associação de Lisboa, certa de que a defesa do património cultural e histórico de Lisboa é missão de todos quantos prezam o sentimento de pertença à nossa cidade, vem publicamente manifestar a sua preocupação com a chamada requalificação dos Jardins da Praça do Império anunciada pela Câmara Municipal de Lisboa. A dignificação do espaço público não pode ignorar a riqueza da nossa História nem a vocação cosmopolita da nossa cidade. Deve, pelo contrário, contribuir para celebrar um dos símbolos identitários de Lisboa, uma capital europeia moderna que é simultaneamente coração vibrante de uma portugalidade que não conhece fronteiras políticas. A Real Associação de Lisboa, que faz parte integrante da Causa Real e conta com mais de 2.500 associados, apela pois à Câmara Municipal que dê ouvidos aos clamores da Junta de Freguesia de Belém e de muitos lisboetas que, independentemente das suas filiações partidárias, rejeitam obliterações ideológicas e se revêem numa cidade que honra a sua vocação e que faz da sua História uma marca distintiva da sua afirmação.


Pela direcção,

João de Lancastre e Távora
Lisboa, 20 de Julho 2016



Relva substitui brasões florais com armas das antigas províncias ultramarinas da Praça do Império


A troca dos brasões da Praça do Império por relva já tem projecto. "É um apagão da História", diz o CDS. Para o PSD é uma "obsessão de Sá Fernandes". O júri lembra que não constam do desenho original.

O projecto vencedor do concurso de ideias lançado pela Câmara de Lisboa para a requalificação do Jardim da Praça do Império, em Belém, prevê a substituição dos históricos brasões florais por um espaço relvado. Os 30 brasões florais que representam as armas das cidades capitais de distrito do país e das antigas províncias ultramarinas teriam um custo de manutenção de 24 mil euros anuais, segundo afirmações de José Sá Fernandes, vereador dos Espaços Verdes da autarquia. Daí a ideia de os substituir.
Sá Fernandes assumiu em 2014, em declarações à TVI24 que a iniciativa de não recuperar os brasões ligados à História do colonialismo era “uma opinião pessoal [sua], não da câmara”. Nessa altura a ideia foi amplamente contestada, mas tudo indica que vá mesmo avançar na sequência da ratificação da decisão do júri que definiu o vencedor, segundo e terceiro classificados do concurso de ideias lançado pela câmara. Segundo o DN, é expectável que a aprovação aconteça na deliberação desta terça-feira da câmara lisboeta.
No verão de 2014, o CDS considerou a ideia “medíocre” e acusou o executivo camarário de uma atitude de “quero, posso e mando”. Para os centristas, a “História deveria ser preservada”, mesmo que os brasões aludam ao passado colonial português. Uma opinião partilhada por João Soares, ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa. O ex-autarca socialista afirmou na altura que o novo projecto é “um disparate” e reforçou que “a História tem de ser assumida sem complexos”.
Apesar da Associação de Defesa do Património de Lisboa (ADPLx) ter convocado uma manifestação na Praça do Império contra a destruição dos brasões e ter lançado uma petição online que foi assinada por mais de 1.700 pessoas, a decisão pode mesmo avançar, dependendo de como correr a votação desta quarta-feira.

“É um apagão da História”

João Gonçalves Pereira, vereador do CDS na Câmara Municipal de Lisboa mantém a posição sobre o assunto e disse em declarações ao Observador que vai votar contra a proposta. Para os centristas, este avançar do processo “causa enorme indignação” e o sentimento de que “foram enganados”.
Quando o vereador Sá Fernandes decidiu há dois anos que iria tirar os brasões da Praça do Império, António Costa, então Presidente da Câmara mostrou-se “surpreendido” com a decisão. E disse, na altura, que iria tentar arranjar uma solução inovadora para os jardins da Praça, que implicasse menos custos de manutenção mas que respeitasse a História.
Agora que o projecto da substituição dos brasões pela relva é uma realidade, o vereador do CDS atribui culpas à autarquia:
Os projectistas apresentam os projectos com base nas orientações que têm e agora é dado a perceber que não foi dada nenhuma orientação, relativamente à criação de uma solução que respeitasse aquele período da História de Portugal. Não há apagões da História, é a realidade que temos.”
Em comunicado, o PSD considera a destruição dos brasões uma “obsessão de Sá Fernandes” e indicia “um preconceito ideológico gritante próprio da pequena dimensão intelectual” do vereador dos Espaços Verdes. Na missiva, Sérgio de Azevedo da Bancada Municipal do PSD deixa um apelo a Fernando Medina, Presidente da Câmara de Lisboa:
Ponha cobro a estes devaneios intelectuais e que assuma de uma vez por todas a liderança do município que honrosamente herdou e que defenda a relevância histórica do nosso país em detrimento da irrelevância da personagem de Sá Fernandes”, lê-se no documento.
Embora o sentido de voto na deliberação da Câmara Municipal não esteja expresso de forma clara no comunicado, é previsível que o voto seja contra, como o do CDS. A reunião promete fazer renascer a polémica em relação ao espaço verde que foi projectado pelo arquitecto Vasco Lacerda Marques, integrado no desenho da Praça do Império, da autoria do arquitecto Cotinelli Telmo construída para a Exposição do Mundo Português, que se realizou em 1940.

Brasões florais não fazem parte do projecto original

Mas Maria Simoneta Luz Afonso, presidente júri que foi nomeado pela Câmara Municipal de Lisboa para avaliar as propostas de requalificação do jardim da Praça do Império, atribui pouca importância à polémica que, na sua opinião, se baseia no desconhecimento do desenho original do espaço.
“Os brasões são um pormenor, o que interessa é a requalificação do jardim”, justificou. Um pormenor que é importante para os vereadores de CDS e PSD em termos históricos e que a presidente do júri fez questão de enquadrar:
O projecto original do arquitecto Cotinelli Telmo não continha brasões, a não ser no lago. E eles lá estão, em pedra, à volta do lago central. Os brasões foram postos temporariamente para uma exposição de floricultura, para as comemorações henriquinas, em 1961. Portanto, não fazem parte integrante do jardim”, explicou ao Observador.
Além disso, os brasões florais “estão em muito mau estado” e a equipa projectista “propôs uma utilização muito mais interessante para o espaço” que inclui a substituição dos brasões por algo que “permite que as pessoas se sentem e usufruam”. Este “é o melhor projecto e foi escolhido por unanimidade”, frisou Maria Simoneta Luz Afonso. O projecto do gabinete de arquitectura ACB Paisagem, de Cristina Castel-Branco “envolve toda a praça e envolve o monumento do Mosteiro dos Jerónimos com o rio e dignifica o próprio jardim”.
Para a presidente do júri, não há dúvida que o projecto escolhido respeita a “traça original do jardim” e dá-lhe “uma dinâmica própria para o século XXI”. Questionada pelo Observador acerca da intenção de voto contra do CDS e opinião do PSD, disse que “não fazia prognósticos”. E reforçou que “os brasões são a menor das coisas, os originais estão no lago e só quem não conhece o projecto original é que continua a insistir nessa história“.
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