Parece igualmente não haver nenhum rumo
concreto e definido. As consequências são claras e indiscutíveis: se
antes Portugal e os Portugueses, liderados pelo Rei, acabavam por
triunfar, hoje mais parece que somos constantemente derrotados nas novas
batalhas do sec. XXI.
O Povo Português, outrora guerreiro, está
progressivamente a ser esvaziado do seu sentido de patriotismo, do seu
amor-próprio, do respeito à sua própria Nação e da sua capacidade de
luta. Um grande vazio, eis o que Portugal parece ter neste momento. Um
vazio que facilmente se constata quando, no dia da Fundação de Portugal,
oficialmente pouco ou nada se diz a respeito e não se presta a devida
homenagem (oficial) ao Fundador. Portugal está a ser esvaziado da sua
matriz cultural. Valham-nos os monárquicos que, com SSAARR os Duques de
Bragança, ano após ano celebram o nascimento de Portugal e, com isso,
“teimam” em manter a história, a dignidade e a alma nacionais viva! Haja
alguém com sensatez nesta terra que, em 100 anos, se transformou na
“terra do vale tudo”.
A situação a que Portugal chegou não é
fácil. Será que os republicanos vão assumir a sua responsabilidade? Ou
será que vão culpar S.M o Rei D.Carlos I?
Portugal e os Portugueses estão a
agonizar. Sem força, sem ânimo, sem dinheiro, sem tempo já começam a
deixar de viver para apenas (tentar) sobreviver. Isto é perigoso pois
pode levar (como decerto levará) a uma drástica diminuição daqueles que
conhecem e vivem Portugal e a Portugalidade! Se isso acontecer, e tendo
em conta a quantidade de interesses obscuros que nos tentam
constantemente dominar e aqueles que em vez de proteger a Nação (como
era sua obrigação) a dão, quem irá proteger e lutar por Portugal? É
necessário olhar para o futuro para entender a gravidade da situação. A
incapacidade de perspectivar o futuro (tipicamente republicana) só
servirá para nos levar à perdição e à ruína.
SAR D.Duarte chamou a atenção para a
baixa natalidade em Portugal. Isto dá que pensar! Em primeiro lugar dá
para perceber que o Senhor Duque de Bragança ao pensar nisso, pensa em
Portugal como um “projecto a longo prazo” e, como tal, pensa como um
verdadeiro Chefe de Estado, pensa como um Rei. Em segundo lugar dá para
pensar que a República, obcecada em resolver no imediato os graves
problemas que ela própria criou, se esquece de pensar verdadeiramente no
futuro de Portugal e na sua sustentabilidade.
A natalidade em Portugal está a cair, com
as consequências que qualquer pessoa minimamente informada e/ou sensata
percebe! O que está a ser feito para combater isso? Quais as medidas
que estão a ser tomadas para contrariar essa tendência? Serão a
diminuição dos salários, o aumento do número de horas semanais de
trabalho ou a eliminação de subsídios algumas dessas medidas? Será
correcto ver números, unicamente números, em vez de ser seres humanos?
“Portugal somos nós e nós somos Portugal”. A continuar assim quantos
seremos nós no futuro? Consequentemente também se pode perguntar “ O que
será Portugal no futuro?”.
Somos Portugueses e, sem qualquer tipo de
extremismo, devemos estar orgulhosos disso pois fomos e ainda somos
grandes, independentemente do que outros possam dizer.
Porque Portugal precisa de nós; porque é
nossa obrigação cuidar da nossa terra, das nossas gentes e do nosso
património; porque o movimento monárquico, encabeçado pela Família Real,
é o único que verdadeiramente se preocupa com Portugal, com a sua
protecção, preservação e futuro e porque “Portugal somos nós e nós somos
Portugal” é imperativo proteger a nossa Nação daqueles que a querem
dominar e destruir.
Pela Pátria,
Viva o Movimento Monárquico Português
Viva a Família Real Portuguesa
VIVA PORTUGAL!!!
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